sábado, 24 de março de 2018

Uma chavena de sonhos.
Chamem-lhe café se quiseram.
É sagrado o momento que me sento à mesa, e lentamente a bebo.
É a força motriz. De manhã tomo-a religiosamente, e volto ao meu mundo onírico.
Quase me fazes flutuar. Quase me tiras do lugar. Fluto sobre o passeio, no rosto dos traseuntes vejo falta de ânimo, e vontade de se encontrar. Será que a chavena de sonhos não chegaram a tomar?
Uma chávena de sonhos é sagrado tomar.
O credo do sucesso assim exige e por ti não pode esperar, toma esse exilir, para teus sonhos tocar. Acompanhado ou não, não a deixes passar.
À tarde, tomo-a junto aos colegas que me tentam animar,
Falta de ânimo não  tenho tão somente me quero transportar,
Ser transcendente e me elevar,
Nos sonhos desse lugar,
Que em mim existe,
Que todos as noites meu corpo não resiste
E decide procurar.
Uma chávena de sonhos.
Um dia senta comigo à mesa, vamos conversar e redescobrir o que significa sonhar.

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