Eu parei de me justificar, sabes? De tentar encontrar uma explicação para as coisas que faço. Só eu sei porque as faço.
Se não liguei é porque não quis, se não te disse nada é porque não tive vontade, é que sabes, também cansa ter que gravitar em torno de outras pessoas. Gravita também em mim, procura-me também, não são as relações feitas de duas pessoas que lutam para dar certo, assim é o amor, assim também é a amizade. Luta também tu por mim, e não me cobres mais prestações que não te devo.
É uma força que nasce do àmago de meu ser, E me impele a te dizer, mais que palavras, mais que mistérios Impele a te mostrar. Textos por Ralde Sicato.
domingo, 26 de julho de 2015
Cobranças...
sábado, 18 de julho de 2015
When we fight, I have to reorganize my whole life; that's the problem with relationship, at least those in which you put all of your effort, you end up gravitating in someone else's orbit, and man, this is tiring, and damn frustrating. Let me be, please leave, I don't wanna go tro this anymore. So bye, I rate be alone.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Amor...
Já quase não tenho o teu cheiro, já quase sumiste; acho que, no fundo, o amor é isso: uma camisa que se tem que ir perfurmando, permanente e incessantemente, senão um dia acordamos e o cheiro sumiu, assim como o amor. É um equilíbrio entre o teu e o meu; entre os remendos que o uso vai requerendo que se faça; é uma perpétua reiteração dos motivos que nos fez ama, não hoje, uma camisa cansada, mas quando te vi do outro lado da vitrine, e me apaixonei, quando te levei para cada e assentaste em mim, uma e outra e outra vez; quando em teu corpo verti mil rios, quando em meu corpo viste-me ser feliz. Por todas essas vezes que estiveste e ainda hás de estar comigo, eu tenho de te perfumar, e tu também, meu bem. Dás tu um tanto, semelhante ao meu quanto, e só assim, será para sempre amor.
Amar...
Meu amor, o teu cheiro na minha pele...
Queria que estivesses aqui, para veres que eu arrumei essa bagunça que eu sou, para veres que desbravei a montanha de têxtil e os pirinéus de papel. Queria que soubesses que pelos meus actos te mostro amor.
Amar é abdicar um pouco de mim, para sermos nós, amar é saber que em mim há partes que devem ficar para trás e esmorecer no tempo. Amar é ser a câmara clara de onde se dissipam os negativos e toda a minha forma de viver é revelada. O amor é a tinta reveladora.
Se arrumei, é por ti; se cozinho, é por ti; se esses dias tenho sorrido mais, ai meu amor, tu és o motor do estímulo de meus músculos, só tu.
Neste quarto limpo, entre lençóis novos, minha pele virgem, tua camisa usada, entre o cheiro teu e o cheiro meu, faltas tu.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Brincadeiras...
Há brincadeiras que não são brincadeiras, que ferem mais que a verdade.
De cada vez que me fazes acreditar e depois matas a minha esperança, matas também o amor que em mim há.
Cuidado! Tem muito cuidado! É assim que se mata um sentimento que tinha tudo para ser. Tem cuidado!
Eu conheço muitos carnavais, e o amor também se pode matar, já vi acontecer, não mo mates tu também.
Queres brincar, podes brincar. Mas não com os meus sentimentos, nem com a minha seriedade; sim, a minha seriedade. É que sabes, eu sou feita de despachos e leis, de um país burocrático, não brinques com meus protocolos. Não me custa te deportar.
Outros foram antes de ti; meu bem, tu podes ser tudo, antes de ti, eu já era, e hei de continuar a ser.
Não me forces a isso.
Se te dou tudo, aceita e respeita o que te dou; eu não tenho nem paciência, nem tempo para brincar. Queres brincar, avisa-me já! Para te dar o ultimato e cada um seguir seu caminho.
Não me tomes por Senhora de Nariz Empinado. Nada disso! Eu também sei brincar. Mas não assim, não com isso. Sempre fui sincera ao extremo, sempre que foi para brincar reiteirei-o até à última instância: "Estamos a txilar", "Não te apaixones", "Nunca vamos ficar juntos".
Mas quando é a sério, é a sério, não me tomes por joguete em tuas mãos. Não o sou, nem nunca o serei.
Tenho o dito!