sábado, 11 de novembro de 2017

Tenho de me salvar de mim mesma, tenho de me agarrar de tal forma ao que de mais genuíno há em mim...
Tenho, simplesmente tenho. Se eu puder ser tão minha que mais ninguém me vai tirar de mim, talvez alcance a plenitude.

Depois de partires, durante semanas, deixei as coisas como estavam. O pó foi entrando pelas ranhuras e assentando como se chegasse a casa. E eu, não  fiz por o fazer partir, deixei que ele ficasse.
A companhia das pessoas e dos lugares que conheci não  fazia sentido. Sei que tudo isto é exaustivamente melancólico, mas é a única forma que tenho de colocar as coisas. Eu, tive de deixar de ir a esses lugares, tive de deixar de falar com essas pessoas, porque tudo, tudo, e nada também, me lembrava de ti.
Então, é  isso, eu deixei a poeira assentar, e hoje, nesta manhã de Novembro, limpo esta casa que aos poucos está a voltar a ser minha, e resoluta, vou guardar todas as coisas que deixaste fora do lugar: este relógio que me deste para te sentir mais perto, esta camisa que levei comigo na viagem à terra dos meus pais, estas flores que me deste num dos piores aniversários da minha vida, acima de tudo, a tua foto de infância.
Sei que a última que tinhas, perdoa-me por a ter tirado, mas essas coisas, esperam por ti nesta caixa no fundo do guarda-fato. Elas esperam. Eu já não.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Practice!
Everything you do takes practice.
There's no such thing as a natural gift, in life, for what really matters, it takes practice.