terça-feira, 24 de novembro de 2015

A vontade de estar contigo nunca acaba, todos os momentos são  inéditos.
O primeiro beijo,  o primeiro olhar,  o primeiro toque,  sorrir sem notar,  cada parte minha que se entrega a ti,  é  o princípio do amor que há em mim.
Cada expressão e sonho que eu teço,  cada

sábado, 21 de novembro de 2015

Se eu já  amei outros antes de ti? Sim já  amei.
Se eu já  senti um amor avassalador que consome?
Sim já  senti
Se tive esperança que tudo iria dar certo?
Sim,  sim e sim.
Então  o quê que mudou?
Não mudei eu, mudou o objecto do meu amor.
Eu já sei tudo isso e confesso que já fui correspondida em parte, mas nunca deste jeito, de um jeito sustentável, de um jeito sólido.
Contigo eu sinto a intensidade das coisas de uma outra forma, contigo eu tenho a certeza que vamos lutar, sim os dois, que vamos os dois lutar para dar certo. E eu sei que todas as coisas que prometeste tu vais cumprir, eu sei. E eu não vejo a hora de sermos felizes juntos, não que não  o sejamos já, mas juntos, para sempre sem mais interrupções, sem mais adeus. Felizes desse jeito.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Aceitação

Eu queria me vingar,  queria te fazer sentir o que eu senti,  queria que passasses pelo que eu passei,  que sentisses a mesma dor.
Eu queria te mostrar que eu também sei mentir,  que todos os truques que tu sabes fazer, eu sei-los de cor e salteado; eu queria te mostrar que eu também sei quebrar promessas,  sem olhar para trás,  sem vacilar nos meus passos.
E então  eu iria ser livre e fazer tudo aquilo que te prometi que não  faria; eu iria voltar aos meus vícios e determinar a minha vida como se tu não  existisses,  porque parece que eu em ti não existo. E no fim de tudo isso,  o que iria sobrar?
Nada, nem metade do meu ser seria,  porque o ódio nunca traz boas coisas,  os sentimentos maus destroem,  porque iria restar de nós  um quarto daquilo que eu criei,  iria restar um quarto daquilo que eu cuidei,  isso seria mais feio do que aquilo que já  é.
A verdade é  que eu aceito ser aquela que mais se entregou,  que mais amou,  que mais fez para dar certo,  que limitou a sua existência,  eu aceito ser a mais sofrida,  a mais humilhada,  aceito ser pedaços  do que um dia fui...aceito tudo isso,  sabendo que sempre houve em  mim amor a mais,  sentimento a mais,  verdade a mais e transparência de mais.
Eu aceito isso.

sábado, 14 de novembro de 2015

Não  te quero comparar,  mas não  resisto. Neste momento se fosse ele,  teria implorado,  teria me forçado,  teria feito de tudo para eu continuar,  mas tu não. Tu não  fizeste isso. Obrigada.
Obrigada por não  me forçares,  obrigada por entenderes que nem sempre eu tenho vontade,  obrigada por respeitares o meu espaço. Obrigada.

domingo, 1 de novembro de 2015

E nós  pensamos que o chão  vai ruir que o mundo nos vai lentamente cercando e que mais e mais cada fôlego é  sufoco.
Nós  pensamos que não há forma de sobreviver a uma tempestade como esta, que não há forças em nós, que tudo está  perdido.
Tenho medo,  hoje mais do que nunca,  tenho medo.